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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

“Overwatch”

Overwatch é game de tiro divertido, competitivo e viciante

Quanto mais se joga novo jogo da Blizzard em 17 anos, mais se quer jogar.
Game terá versões para PC, mas não há data de lançamento. 

 


Por essa ninguém esperava, nem mesmo a internet. Os vazamentos de games e de filmes desta vez não atingiram a Blizzard, que por quase dois anos desenvolveu “Overwatch” sem o mundo saber. Surpreendentemente também é o jogo ser de tiro em primeira pessoa, gênero em que a empresa nunca havia investido. Mesmo sem “experiência”, a criadora de games de sucesso como “World of Warcraft”, “Diablo” e “StarCraft” acertou em cheio em sua primeira franquia em 17 anos. Quanto mais você joga, mais você quer jogar (veja vídeo acima).
Cena do jogo 'Overwatch', apresentado pela Blizzard durante a conferência BlizzCon 2014. (Foto: Divulgação/Blizzard) 
Cena do jogo 'Overwatch', apresentado pela Blizzard durante a conferência BlizzCon 2014
(Foto: Divulgação/Blizzard)
"Overwatch” é um game de tiro on-line em que seis jogadores constituem uma equipe para enfrentar outro time de igual número. Podem escolher entre uma dezena de personagens com habilidades únicas. Você já deve ter visto games com estas características, mas, como estamos falando de um game da Blizzard, o nível de qualidade é muito acima. A empresa buscou fugir de todos os seus jogos lançados. Procurou um visual mais cartunesco, o que lembra um filme da Pixar. Apostou também em confrontos recheados de estratégia.
Os personagens são todos carismáticos e cheios de personalidade – tal qual os dos filmes da Pixar – e devem fazer parte de histórias assim como seus irmãos mais velhos do jogos da empresa. Logo após o anúncio oficial, a rapidinha Tracey dispara entre as favoritas devido ao seu jeito de agir e falar. Apesar disso, dentro do game, eu prefira Pharah, que usa uma armadura fortíssima, lança granadas e pode voar. Winston, o gorila inteligente, que tem como papel defender seus colegas durante a batalha, mas também usar sua força para atacar também, já está entre os favoritos. No combate, cada um tem sua característica e sua personalidade, o que é mostrado na tela de seleção de heróis. Eles são divididos entre personagens de Assalto, Defesa, Tanker e Suporte.
Difícil de virar mestre
A filosofia da empresa de criar "jogos acessíveis a todos, mas difíceis para se tornar um mestre”, funciona perfeitamente em “Overwatch”. Jogar é fácil até para quem não tem experiência no gênero de tiro em primeira pessoa. Os comandos são simples e mirar é muito preciso, independentemente do personagem escolhido. Aprender habilidades destes heróis e saber quando usá-las exigirá muito treino.
Winston, Hanzo e Reaper: três dos heróis de 'Overwatch' (Foto: Divulgação/Blizzard) 
Winston, Hanzo e Reaper: três dos heróis de 'Overwatch' (Foto: Divulgação/Blizzard)
A empresa tem seus méritos em criar um game bom e viciante, mas não se pode deixar de citar que “Overwatch” buscou inspiração em jogos de sucesso atuais. “Unreal Tournament”, “Team Fortress” e até “League of Legends” ecoam no novo título. No caso do primeiro, a inspiração é o ritmo das partidas. No do segundo, as características de cada personagem que devem atuar conforme suas habilidades. No terceiro, os poderes que devem ser recarregados durante um determinado tempo da batalha. Cabe ao jogador administrá-los.
Outra característica similar ao “LoL” é o uso dos personagens para criar estratégias na arena de combate. Vale lembrar que não há restrição de que personagem pode ser escolhido – é possível montar um time todo de Traceys. Um plano que deu certo durante os testes foi usar o Bastion para ficar na forma fixa e protegida por um campo de força enquanto o gorila Winston se prepara para abater quem vier. Pharah deve avançar ao território adversário e impedir os inimigos de avançarem, enquanto Tracey acompanha com sua velocidade.
Sem previsão
Os cenários são bem construídos para proporcionar um combate equilibrado ao atacar os pontos principais da fase. O diretor do game, Jeff Kaplan, disse ao G1 que o game terá fases ao redor do mundo e que o Rio de Janeiro pode aparecer no game, embora ainda seja cedo para confirmar qualquer coisa.
Embora viciante e quem testou o game já torça para que ele seja lançado logo, há muito o que esperar. Não se sabe se ele será exclusivo para PC – embora jogos de tiro em primeira pessoa tenham os consoles como sua principal casa – e também se será gratuito. E como os jogos da Blizzard têm ciclos de desenvolvimento longos, ainda vamos ficar muito tempo sonhando em jogar “Overwatch”.

 

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